Curioso sobre o tema? Mais detalhes podem ser encontrados no excelente e interessantíssimo artigo da revista Skeptical Inquirer, intitulado "Violent Video Games: Dogma, Fear and Pseudoscience". Confira aqui, graças à cortesia do amigo Aspen, a quem agradeço pela dica. Baixe o arquivo, renomeie para .zip e descompacte. Outra opção é ler o arquivo diretamente pelo CDisplay, familiar a qualquer um que goste de quadrinhos. Vale a pena conferir! Pelo menos o nosso prezado amigo, o senador Valdir "Proíbam os Games!" Raupp, deveria se dar ao trabalho de ler. Mas ele deve estar muito atarefado, procurando webgames obscuros que "justifiquem" a sua perseguição aos nossos direitos básicos.

O assunto não é tão simples assim, e a pesquisa nesse campo não é toda favorável, nem perseguição sem sentido, "caça às bruxas". Há coisas muito importantes não levadas em conta nesse gráfico, como o tipo dos video-games e quem os está jogando. Em anos mais recentes, a média dos "gamers" está na faixa de 30 anos de idade, o que reduz bastante o efeito que poderia ter quanto a "violência da juventude"; ao mesmo tempo há jogos de fantasia e de interação social, com um enredo mais elaborado, e jogos de pura briga de rua.
ResponderExcluirhttp://scienceblogs.com/cognitivedaily/2005/08/critiquing_the_video_game_viol.php
Tem mais postagens sobre esse tema nesse mesmo blog, vale a pena conferir.
E este pessoal lá lê alguma coisa que não seja o Manual Místico deles, Wesner?
ResponderExcluirÉ irritante o fato que, se você apresentar 1000 trabalhos científicos com os mais renomados psicólogos, sociólogos e criminalistas do mundo, eles se limitarão a olhar para o outro lado com um olharzinho de desprezo e soltar um "pode até ser, mas o que importa é que no Levítico, capítulo 10..."
Ah, faltou um eixo Z no gráfico, relacionado à violência nos games. Enquanto os games se tornam mais e mais violentos, a violência no mundo real cai. Não indico uma relação de causa e consequência, mas justamente o contrário.
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