
Pois é. Quando descobrem que o sujeito era fã de Counter Strike ou World of Warcraft, logo começa um coro histérico e generalizado, com o devido apoio da imprensa sensacionalista, querendo proibir ou censurar os jogos eletrônicos. Mesmo não havendo nenhuma relação provada de causa x efeito entre uma coisa e outra. Já nos inúmeros casos em que o indivíduo confessa estar agindo por "influência divina", ninguém fala em proibir ou censurar os cultos religiosos. É meio hipócrita isso, não? No mínimo.
Fato é: psicopata é psicopata. Não importa se o que dispara o seu rompante violento é um livro, uma música, um seriado de TV, um filme, um game, ou - até diria que na maioria dos casos - influências imaginárias de cunho esotérico, sobrenatural ou divino. Mais cedo ou mais tarde algo irá provocá-lo, independente da mídia utilizada, e a menos que nos transformemos em uma sociedade culturalmente estéril, como aquela representada em 1984, nada podemos fazer. A não ser, talvez, identificar esses casos com antecedência e dar a eles o tratamento médico adequado.
Pena que isso não seja algo óbvio e ululante para os oportunistas de plantão e detratores dos jogos eletrônicos em geral.
Perfeito. Adorei o texto.
ResponderExcluirIsto sem mencionar que quando levantam a hipótese de jogo x assassinato, "todos" acreditam, mas quando é deus x assassinato, dizem que o meliante está louco.
ResponderExcluirBom texto... É mais fácil enfrentar a indústria de Games do que enfrentar o Cristianismo.
ResponderExcluir"Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa." Sigmund Freud