"Tenho uma missão para você" - Em Skyrim, qualquer um pode ser um quest giver
Antes de mais nada, peço desculpas aos leitores pela diminuição no ritmo de postagens. Culpa do Twitter. Percebo agora que não tenho tempo ou disposição para manter os dois serviços em franca atividade, e devo reduzir meu ritmo de tweets por lá.
Como os leitores mais bem informados já devem saber, em Skyrim teremos randomização de quests. Fiquem tranquilos, isso não significa que serão missões genéricas e sem grande inspiração, como ocorre nos MMORPGs. As quests serão escritas da forma usual, e serão randomizados apenas os protagonistas e os locais envolvidos com elas. O objetivo dessa novidade é adaptar o andamento do jogo ao contexto do jogador. Vale lembrar que Skyrim, seguindo a tradição da Bethesda, é um RPG sandbox. Ou seja, ao contrário do que ocorre nos JRPGs (e, mais recentemente, nos títulos da Bioware), o jogador não atravessa um longo "corredor virtual", executando uma série de tarefas em uma ordem pré-definida e altamente previsível - a tal jogabilidade "ligue-os-pontos". Nos títulos da Bethesda, o jogador é atirado em um mundo aberto, onde ele pode ser o que desejar, ir aonde quiser, e executar as missões na ordem que bem entender (dentro dos limites impostos pela tecnologia atual, claro). Ou seja, os rumos que o jogador poderá tomar não podem ser determinados a priori pelos desenvolvedores. Sua evolução é imprevisível, assim como suas consequências.